A bruxa estava solta no hall do bloco T nesta terça, 24, durante todo o intervalo. Alunos da disciplina de RTVC apresentaram “30 minutos de terror”, evento que homenageou não só a história deste gênero, mas também filmes e literatura marcantes. Durante a exibição, monstros, bruxas, caveiras e vampiros assustavam o público.

A apresentação contou com uma abertura clássica no palco do teatro: os bailarinos da Cia de Dança Unifor interpretaram “Thriller”, de Michael Jackson, levando a platéia ao delírio. A exibição de cenas, escolhidas a dedo, dos filmes de terror mais aclamados do cinema, como, Atividade Paranormal, O Exorcista e O Iluminado, foram transmitidas com breves intervenções artísticas que faziam referência aos personagens.
O escritor e pesquisador cearense Rochett Tavares, autor do livro “Criaturas”, marcou presença no evento. Segundo Rohett, que ficou “emocionado com a organização do evento”, a essência do terror não está baseada em sangue, serras elétricas ou monstros. E sim, sensações fortes despertadas no ser humano. Para fugir do senso comum de horror, ele faz um embasamento teórico com imagens e explicações históricas que vão desde a mitologia grega, os egípcios até o conceito judaico-cristão de inferno, que “causa medo e é criador das dicotomias céu x inferno, claro x escuro, bem x mal”.
A aluna Lara Brainer, do 5º semestre do Curso de Jornalismo, fala com entusiasmo “adorei a organização, a decoração e a distribuição de brindes. Foi inovador usar o espaço do Celina, já que a maioria dos eventos aconteceram nos bosques do campus”, declara Lara.
O blog entrevistou também Larissa Nogueira, estudante do 6º semestre de Publicidade e Propaganda, que estava à frente da produção ”pensamos em algo que pudesse divertir os alunos nessa época em que todos estão preocupados com provas e trabalhos acadêmicos. A organização foi tensa, pois queríamos que tudo acontecesse com perfeição, e contamos apenas com onze integrantes, dos quais seis faziam parte do intercâmbio, o que provocou problemas de comunicação. Mas conversamos e chegamos à conclusão de que tínhamos essa paixão em comum pelo tema. Depois foi só adaptar a diversão e conectar os alunos nesse universo completamente diferente ao que estão acostumados”.
Assista o video exibido.
Texto de Érika Zaituni