
A partir de amanhã, 21, estará aberta, às 20h, a mostra ‘Trajetórias – Arte brasileira na Coleção Fundação Edson Queiroz’, no Espaço Cultural. A exposição reunirá mais de 250 obras de artistas como Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Antônio Bandeira.

Para a exposição, a Fundação Edson Queiroz construiu um acervo de arte brasileira do século 20. Tendo como organizador o crítico de arte Paulo Herkenhoff, a mostra vai privilegiar valores como excelência, singularidade, solidez do discurso e diferenças culturais presentes na formação do acervo. Segundo ele, o acervo vale pela qualidade das suas obras e o significado entre elas.
Além de exibir seu acervo artístico, a Fundação irá lançar o catálogo comemorativo. Segundo o curador, ‘tanto a mostra como o catálogo foram desenvolvidos sob um rigoroso conceito que permite leituras historiográficas e transversais inovadoras da história da arte brasileira, fora da perspectiva habitual dos manuais didáticos’. Nesses termos, a Unifor contribuirá para o debate nacional da arte brasileira.

Paisagem, 1959
Para dar dinamicidade à exposição, Paulo dará uma palestra no dia 22 de março, no Auditório da Biblioteca, sobre o trabalho de preparação do acervo de ‘Trajetórias’. Na palestra, serão abordados os recortes de organização da exposição, os núcleos fundamentais para a construção da história da arte brasileira e as obras de destaque do acervo. Logo após, haverá uma visita guiada por ele.
Curiosidades
Entre as universidades, o acervo artístico da Unifor só é superado pelo Museu D. João VI da UFRJ e pelo extraordinário Museu de Arte Contemporânea da USP, cujo ponto de partida foi o legado do casal Ciccilo Matarazzo e Yolanda Penteado. São duas universidades públicas, fato que eleva a Unifor à posição de detentora da maior e melhor coleção de artes visuais de uma universidade privada do país.
Texto: Lia Sequeira