Bicicleta por opção

Uma das ilustrações símbolo da campanha. Imagem: Site Bicicletada

Um movimento que começou nos EUA já sensibilizou vários brasileiros, inclusive pessoas que vivem em Fortaleza. Com o nome de “Bicicletada” – assim como em outras cidades brasileiras -, esse movimento vem ganhando espaço pelas ruas. Os participantes reivindicam por melhores condições de mobilidade para os ciclistas e veem a bicicleta como um meio de transporte alternativo que pode trazer vários benefícios.

Alugar bicicletas em Fortaleza será possível?

Parece até algo fora de cogitação, mas não podemos descartar essa possibilidade. Se nossa cidade realmente tiver um sistema cicloviário bem estruturado e uma política de incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte, os aluguéis podem acontecer no futuro. Para que pensa que esse é um sonho impossível, existe um Projeto de Indicação do vereador João Alfredo (PSOL) que viabiliza esse sistema. Ele já foi aprovado e encaminhado à Prefeitura de Fortaleza. Agora é só aguardar.

Rio de Janeiro e Blumenau partiram na frente. E, mais recentemente, João Pessoa aderiu à ideia. No último 27 de março foi lançado o projeto “Pedala João Pessoa”. Com quatro estações distribuídas inicialmente na orla da capital paraibana, o sistema é gerenciado por um computador alimentado por baterias e com um painel de exibição de informações, como mapa de localização das estações, instruções de uso e publicidades.

Movimento em Fortaleza. Foto: Waleska Santiago

Saiba a diferença:

Ciclovia: separada da pista dos carros por meio-fio ou outro obstáculo.

Ciclofaixa: demarcada com sinais exclusivos na própria pista dos carros, junto às calçadas (com desenhos de bicicletas no chão, por exemplo). Ambas são vias exclusivas para circulação de bicicletas.

No Sobpressão #22 você pode conferir o histórico da Bicicletada, além de uma enquete, entrevista e artigo de opinião com um engenheiro de transporte.

Ciberativismo no Twitter

O ciberativismo, como é conhecido o ativismo pela internet, apesar de ser um fenômeno recente, está cada vez mais popular no Brasil. As iniciativas incitadas no meio virtual estão mobilizando um grande número de pessoas entre os 44,5 milhões de brasileiros que tem acesso à internet, segundo pesquisa do Ibope em 2008 (leia mais sobre esse tipo de manifestação na edição 22 do Sobpressão).

Imagem: Divulgação.

O Twitter é um dos mecanismos  utilizados para atrair colaboradores. Confira a seguir os bastidores de um perfil ciberativismo no Twitter: o LeiSeca Fortal. Quem esclarece é o criador, Carlos Nóbrega.

Como surgiu o @LeiSecaFortal ?

Carlos Nóbrega: A ideia original foi do “LeiSeca” no Rio de Janeiro (@LeiSecaRJ), quando vimos uma reportagem sobre o crescimento da sua popularidade e que estariam disputando um prêmio em Nova Iorque, com quase 40 mil seguidores. Achamos a ideia interessante e criamos o @LeiSecaFortal.

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O Labjor está se renovando…

Na tarde de hoje aconteceu a primeira reunião de uma equipe novinha em folha. Orientada pelo professor Simões, a editoria que trabalha com o jornal Sobpressão recebeu seus novos integrantes. Os meninos foram selecionados por um concurso realizado na última semana. Viviane Sobral (de branco, no fundo) assume como bolsista, coordenadora de equipe, substituindo Monique Linhares (aaai que saudade dela!!!), que finalizou o estágio em julho.  Fico devendo neste post  a apresentação de toda a nova equipe. Mas de antemão  já desejamos um carinhoso “sejam bem vindos” para essa galera que nos pareceu animada nesse primeiro contato conosco!

sobpressão
Da esq pra dir>> Elisianne, Volney, Prof Simões, Vivi, Elaine e Raquel - Foto: Camila Marcelo

Apesar da saudade que nos deixam os que saem, mudar traz novos olhares, novos aprendizados… E isso renova não só o ambiente mas a mente de quem convive com as mudanças. Bom demais! E não é só a Editoria do prof Simões que renovou os ares do nosso Labs… Todas as outras também receberam rostinhos novos. Aos poucos vamos apresentando todos. 😉

Deu Trabalho

por Katryne Rabelo e Rodrigo Colares

O jornal SOBPRESSÃO 18 recebe conteúdo extra online. Nesta edição, um texto saiu diferente de todos os outros, com a proposta de experimentar outro estilo jornalístico. A matéria “Deu trabalho” foi inspirada nos moldes das soft news, jornalismo de criação ou “infoentretenimento”, ou seja, o jornalismo que diverte informando (ou informa divertindo).

Há uma vasta discussão sobre o “infoentretenimento” ser jornalístico ou não, mas esses formatos, que surgiram em meados dos anos 80 nos Estados Unidos, têm uma característica peculiar que faz de sua estrutura uma das mais lidas em todo mundo: o uso do humor, da informalidade e da proximidade com o leitor.

O texto segue o molde temático do jornal e aborda algumas profissões incomuns, engraçadas e até trágicas. Profissões que em cada época da história do trabalho humano tiveram sua importância e respeito. O motivo da escolha pelo “infoentretenimento” foi a proposta de uma leitura leve e complementar.

Fungier L’Odeur du Suvaqeur

O "cheirador de axila" era comum na França
O "cheirador de axila" era comum na França

Profissão criada na França com intuito de testar a duração dos aromas dos perfumes. As chamadas “Fungiers” sentiam o odor das axilas de hora em hora, e anotavam a durabilidade do perfume, sua fragrância, entre outras coisas. Normalmente as “Fungiers” se aposentavam por invalidez nasal, mas as que conseguiam ficar por mais de 10 anos na profissão eram chamadas de “Mestres Del Odeur”!

Provador de Caixões

provador de caixões
Fonte Web

Além do gato, você conhece alguém que tenha mais que 7 vidas?O provador de caixões tem cerca de 30, já que “morre” aproximadamente 30 vezes por dia para medir o conforto dos caixões. Estes são avaliados em Super Luxo (5 estrelas), Luxo (4 estrelas), Especial (3 estrelas), Simples (2 estrelas), Econômico (1 estrela) e Caixote (que não tem estrela nenhuma). Nesse trabalho é proibido cochilar, pois seu cochilo pode ser eterno…

Nomeclator (“Papagaio de Aristocrata”)

wedding-of-cana
Fonte Web

Os ilustres de Roma contavam com um escravo cuja função era lhes acompanhar durante as festas e lembrá-los os nomes das pessoas que encontravam nas ruas e eventos. A necessidade de “fazer o social” era tão grande, que alguns senadores tinham dois nomeclatores.


Bacchus, de Caravaggio. 1596
Bacchus, de Caravaggio. 1596

“Promoter” de Orgias

Antes que você se anime, entre os religiosos da Grécia antiga, a palavra orgia tinha outro significado… Nada de bagunça e sexo livre: as orgias eram organizadas minuciosamente por figuras religiosas para rituais secretos que envolviam danças desinibidas, alto consumo de vinho, e, claro, contato sexual. Quem está fora quer entrar e quem está dentro não quer sair de jeito nenhum.

Por trás dos balcões

foto: Waleska Santiago
foto: Waleska Santiago

A equipe do Sobpressão foi aos bares de Fortaleza para estar por dentro das novidades do mundo dos bartenders. Encontramos um espaço dinâmico e de muita satisfação no que fazem. Muitos entram na carreira por acaso e, por diversão e bom retorno financeiro, acabam se consolidando na profissão. Estudam a composição das bebidas, criam coquetéis cada vez mais sofisticados e estendem os conhecimentos às novas tendências do bar.

O malabarismo com garrafas, mais conhecido como flair, e a preparação de drinks com fogo, técnica chamada de pirofagia, são exemplos da evolução do ramo. Nas visitas aos bares do Dragão do Mar, onde se encontra muitos barmen, podemos perceber o quanto esses rapazes divertem o público e, muitas vezes, são o centro das atenções da noite.

Conheça o universo dos bartenders e não deixe de conferir a 18ª edição do jornal SOBPRESSÃO, que, além dessa matéria, mergulha fundo nos detalhes e curiosidades sobre outras profissões interessantes que, a maioria de nós, desconhece.