Bazar investe em produção fotográfica cearense

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A Travessa da Imagem realizará nesta quarta-feira,13, às 19 horas, o Bazar Fotográfico que visa a arrecadar rendas para investir na terceira edição da revista Olho de Peixe, além de atender a demanda da produção fotográfica do Ceará.

No bazar haverá vendas de livros e revistas fotográficas, fotos de reconhecidos fotógrafos cearenses, como Celso Oliveira, Sergio Carvalho, Rian Fontenele, além de gravuras e pinturas de grandes artistas.

A Travessa da Imagem, produtora e escola de fotografia, atua em Fortaleza há mais de três anos com o objetivo de refletir, produzir e explorar as tendências de produção fotográfica e audiovisual contemporâneas. Dessa forma, a próxima edição da revista Olho de Peixe, que é produzida pela escola, contemplará, com fotos, a 9ª Bienal Internacional de Dança do Ceará, que aconteceu de 18 à 27 de outubro desse ano em Fortaleza.

Serviço
Bazar Fotográfico

Data: 13/11/2013
Horário: 19h
Local: Travessa da Imagem – Rua Adolfo Caminha, 127B – Centro

Texto: Fernanda Façanha

[Mundo Unifor] “Um bom comercial não precisa ser criativo”

Foto: Eduardo Cunha
Foto: Eduardo Cunha

MUNDO UNIFORSob o comando do professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda Carlos Bittencourt, a oficina de Criação e Desenvolvimento de Roteiro Publicitário integrou a programação do segundo dia do Mundo Unifor. Iniciado às 8h na sala T03, o minicurso ofereceu uma apresentação sobre o passo a passo da produção de um roteiro publicitário e promoveu diversos debates aplicados ao assunto, envolvendo também as áreas de Jornalismo, Audiovisual e Psicologia.

Carlos Bittencourt
Carlos Bittencourt

Baseado em seu pensamento de que “o maior desafio na construção do roteiro é a forma como você vai transmitir sua ideia”, Bittencourt explicou que o início da criação deve basear-se em um conceito a ser definido sobre o produto, que vai determinar o objetivo da marca, o público-alvo e, atrelado às condições financeiras, estabelecer o meio de comunicação utilizado e os recursos disponíveis para a realização do projeto. Assim, o mais importante é a ideia central que sustenta todo o processo de desenvolvimento do roteiro. “Um bom comercial não precisa ser criativo, inédito. Transformar o que parece ser sempre igual em algo melhor é o segredo do sucesso”, disse o coordenador.

Ao enfatizar sobre a importância de compor uma caracterização que represente o produto, o professor disse que “a propaganda não é lugar pra fazer maluquice. O cinema sim, mas a propaganda não. Ela deve ter um sentido pro consumidor. É preciso gerar ideias adequadas”. Foi a partir dessa discussão que se iniciaram debates acerca do lucro como o principal objetivo de uma campanha publicitária, dos aspectos da comunicação atual que influenciam na relação pai e filho e, ainda, da exploração do apelo emocional. “Hoje em dia, um novo tipo de marketing está surgindo: o “Marketing 3.0, que é você inserir um componente social reflexivo à oferta do produto “, citou Bittencourt.

Foto: Eduardo Cunha
Foto: Eduardo Cunha

Ao final, os alunos foram levados ao Estúdio de Televisão para um bate-papo com o coordenador do curso de Jornalismo Wagner Borges. A estudante Sabrina Rolim revelou que quase não conseguiu um vaga na oficina, mas ficou bastante interessada no assunto. “Faço Jornalismo e considero que a Publicidade está muito próxima do conteúdo que estudo em sala, por isso resolvi conhecer um pouco mais sobre o assunto. Os debates e trocas de experiências são extremamente importantes pro nosso crescimento acadêmico e profissional e o Mundo Unifor tem nos proporcionado isso”, contou a aluna.

O minicurso encerrou-se ao meio dia, mas estendeu-se para além da sala de aula quando Bittencourt desafiou os participantes a produzirem seus próprios roteiros a fim de praticar a teoria aprendida.

Texto: Fernanda Gurgel

[Mundo Unifor] Palestra informa sobre como lidar em casos emergenciais

Gerry Price. Foto: Fernanda Façanha
Gerry Price. Foto: Fernanda Façanha

MUNDO UNIFORNa última terça-feira, 22, no Mundo Unifor houve a palestra de Gerry Price, diretor da Beros Segurança, que abordou sobre a necessidade da população de conhecer as técnicas e ações de segurança que devem ser tomadas no cotidiano e em grandes eventos.

A prevenção e observação prévia são fundamentais para o cotidiano mais seguro. Foi assim que Gerry Price desenvolveu sua palestra, afirmando que para haver a proteção das pessoas, elas devem ser treinadas diariamente em análises de risco. Antes de passar por uma rua, por exemplo, há o cuidado em perceber se um carro está vindo, identificando o perigo, as vulnerabilidades e controlando os possíveis riscos.

Para avaliar um risco, a atenção deve estar voltada para a análise, avaliação, medida e gerência dele. Outros exemplos são os perigos com o fogo, explosões e doenças que devem ser identificados analisando o que está em ameaça e prevendo os prováveis impactos causados.

Foto: Fernanda Façanha
Foto: Fernanda Façanha

As medidas de controle iniciam-se com a eliminação do que pode tornar-se um perigo e solucionam-se a partir da engenharia e administração da empresa. Além disso, há a importância da forma de proteção individual por meio do uso correto dos equipamentos de segurança. Em casos de incidentes, é preciso, antes, haver os registros de dados e controles de negócios, pois cada empresa deve planejar, checar e agir a fim de proteger-se.

Segundo Gerry, é trivial haver comunicação, desenvolvimento dos planos de emergência para possibilitar o auxílio às vítimas. “É preciso a preparação de uma equipe que deve conter coordenação, registros, planos alternativos, treinamentos, exercícios e estratégia de mídia para que um evento ocorra bem e que os imprevistos sejam resolvidos”, ressaltou.

Além dessas informações, o palestrante informou que, se diversas empresas tivessem melhores formas de planejamento, muitos acidentes poderiam ser evitados – como no caso da fatalidade ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria. Se tivesse havido preparação prévia das equipes, auxílio e uso correto de equipamentos, como sinalizadores de fumaça e extintores, capacitação de engenharia para corrigir as falhas estruturais, a tragédia não teria ocorrido.

Por fim, Gerry Price deixa claro que organização, planejamento e experiência são essenciais para elaboração de eventos, pois, segundo ele: “Cada vez que a história se repete, o preço a pagar é maior”.

Texto: Fernanda Façanha

[Mundo Unifor] Rogério Barros palestra sobre os problemas que circundam a sustentabilidade

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

MUNDO UNIFORNesta terça-feira, 22, ocorreu a palestra sobre Modelos de Negócios Sustentáveis, que foi apresentado pelo professor Rogério Nicolau Barros, coordenador do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES) – do CCG da Unifor. O professor também participa do Global Reporting Initiative (GRI), e já fez algumas realizações sociais voltadas para a área de sustentabilidade, como a criação de uma fábrica de óleo na comunidade do Dendê.

Rogério Barros se intitula como um provocador, por instigar seus alunos a pensarem sempre em métodos inovadores de modelos sustentáveis com o uso de tecnologias para solucionar problemas sociais. Ele sustenta a ideia de que o conteúdo despejado nos aterros são riquíssimas matérias-primas que devem ser reaproveitadas. O consumo é apontado como o maior problema na geração de matérias que acabam se tornando lixo. “Muitas pessoas que estão nas ruas protestando acabam fazendo mal à própria sustentabilidade, pois elas estão sempre comprando algo, e o maior problema disso tudo está no consumo crescente de hoje”.

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

O professor coloca em questão o aspecto do pensamento no verde estar em alta na atualidade e os motivos das organizações estarem investindo tanto nesta ordem. Foram abordados aspectos ligados ao marketing, ao custo, à rentabilidade e aos impactos ambientais. Na palestra foi lembrada a implantação da lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, que obriga os gestores empresariais fazerem uso de modelos sustentáveis. Segundo ele, o Brasil perde 8,5 bilhões de reais por não reciclar. A questão nociva dos aterros é outro ponto forte ressaltado na palestra.

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

Existe ainda um alto custo no transporte dos resíduos para os aterros, e com o aumento do consumo pela sociedade, há a exigência de um novo espaço que comporte todo este material, o que acaba gerando o aumento de gastos de investimento na locomoção, que passa a ser maior. “O mais absurdo é saber que as empresas que levam os lixos para os aterros estão ganhando crédito de Responsabilidade Social”. Ademais, Rogério alerta que não podemos esquecer que antes das empresas, existem as pessoas que as comandam.

A educadora e gestora ambiental Tarcilia Rego, aluna do primeiro semestre de Jornalismo, esteve presente na palestra. Ela é editora chefe do caderno O Estado Verde – que foi fundado por ela, no jornal O Estado, e elogiou muito a capacidade de síntese do palestrante destacando que acha importante o assunto ser abordado também para as pessoas em geral, não sendo só direcionados às empresas.

Texto: Giovânia Alencar

[Mundo Unifor] Palestra analisa economia e informação no cotidiano

Foto: Juliana Ordéas
Foto: Juliana Ordéas

MUNDO UNIFORO professor universitário Cláudio André realizou a palestra Informação Assimétrica e Eficiência Econômica, nesta terça-feira, 22, como parte dos eventos do Mundo Unifor. Membro do Centro de Comunicação e Gestão da Universidade, ele leciona as disciplinas de Estatística, Microeconomia e Gestão Ambiental.

Cláudio André considera que o tema “é importante por abordar um tópico novo que entrou recentemente nos livros e deu o prêmio Nobel de Economia para três pessoas em 2001: George Akerlof, Joseph Stiglitz e Michael Spence”, explica o professor, que utilizou como exemplo a Crise Econômica de 2008, resultado da recessão de diversos bancos.

Durante a palestra, foram abordados os problemas de Risco Moral, Seleção Adversa e Sinalização (problemáticas que foram abordadas pelos pesquisadores que ganharam o prêmio Nobel de economia em 2001), ocasionados pela falta de informação dos consumidores. Segundo Cláudio, a informação limitada afeta contratos, sendo esses explícitos ou implícitos, e resulta em adversidades para os consumidores. Muitas pessoas, por conhecerem pouco os produtos que compram e a diferenciação em seus preços, realizam ações que afetam a eficiência econômica.

Claúdio André. Foto: Juliana Ordéas
Claúdio André. Foto: Juliana Ordéas

A Sinalização foi o problema mais exemplificado no decorrer da discussão, por estar atrelada à abordagem dos vendedores e estar mais presente no cotidiano. “O sinal não é uma coisa perfeita. O vendedor deve ter estratégias boas para evitar o problema. Se você se basear só em sinais, pode ter uma escolha errada. O julgamento é um dos problemas sérios de sinalização”, afirmou o professor.

Também foram discutidos o Mercado de Seguros, Créditos e produtos de qualidade duvidosa. Para ilustrar os impactos e a frequência da informação assimétrica, o professor exibiu trechos do filme “Wall Street 2 – O Dinheiro Nunca Dorme”.

Para a estudante Rafaella Timbo, do curso de Administração, “foi importante e interessante conhecer o tema. Ajudou a compreender melhor e evitar os erros de sinalização”. Em sintonia com o tema a palestra contou com a participação de intérprete de libras, o que viabilizou a participação de um aluno com deficiência auditiva.

Texto: Andrezza Albuquerque e Gustavo Nery