[Mundo Unifor] Câmeras de Vídeo “descomplicam-se” em oficina para alunos

Foto: Avner Menezes
Foto: Avner Menezes

MUNDO UNIFORNos dias 22 e 24 de Outubro, o professor de Audiovisual Valdo Siqueira e o cinegrafista Marcelo Falcão realizaram, como parte do Mundo Unifor, uma oficina de introdução à câmera de vídeo. A oficina ocorreu no estúdio de fotografia da Universidade, e atraiu alunos de diferenciados cursos, destacando-se entre eles os de comunicação.

Sobre o evento, o professor explicou que teve como objetivo “tentar socializar os conhecimentos em relação à parte técnica da câmera ao público, que às vezes pode considerar isso difícil. É necessário estabelecer um diálogo das pessoas com a câmera”.

Foto: Avner Menezes
Foto: Avner Menezes

Durante o primeiro dia, houve uma introdução básica aos princípios e história da fotografia. Usando Leonardo Da Vinci e Nièpce como exemplos, a discussão iniciou-se com a explicação do conceito de Câmara Escura, analisado pela Física. Em seguida, Valdo citou as diferenças básicas entre os tipos de câmeras, e comentou sobre o surgimento do cinema e a filmagem em película. “A Fotografia e o Cinema são duas coisas que possuem um ‘pé’ no analógico (pois o processo digital surgiu há aproximadamente 10 anos, relativamente pouco tempo). O analógico é um atraso (em relação às tecnologias existentes atualmente)”.

Em sua oficina, Valdo destacou a organização e importância do número de Pixels nas fotografias e vídeos digitais, explicando que, o processo analógico, por não constituir-se dessas unidades, não perde a qualidade quando ampliado.

Outros assuntos técnicos, como a disposição dos Pixels, os vídeos em Alta Definição e as funções White Balance, Iris e Focus, padrões nas câmeras de vídeo usuais, também foram discutidos.

Para o estudante de Publicidade e Propaganda, Olavo de Oliveira, que pretende trabalhar no setor audiovisual de seu curso, o evento é importante e atrativo por ter suas informações passadas “com fácil compreensão, e o professor as transmitindo de forma bem sedutora”.

No segundo dia, a oficina ficou a cargo de Marcelo Falcão, na parte prática da oficina. Comparando as funções entre câmeras fotográfica e de vídeo, eles tiveram a oportunidade de manusear uma filmadora profissional, assim como seus acessórios.

Texto: Gustavo Nery

[Mundo Unifor] “É necessário contratar profissionais qualificados”

Foto: Lívia Carneiro
Foto: Lívia Carneiro

MUNDO UNIFORNo segundo dia da semana do Mundo Unifor, 22, o Laboratório de Hotelaria da Universidade de Fortaleza recebeu hoje, pela manhã, a palestra de Captação de Eventos, tendo como palestrante a professora do curso de graduação em Eventos e também gerente do Fortaleza Convention Visitors & Bureau, Milena Auip.

Captar um evento é trabalhar em um processo para que a cidade receba um evento itinerante. Dentro desse contexto, o primeiro momento da palestra, foi discutido a importância das captações de eventos para as cidades, já que, através delas, é possível diminuir a sazonalidade, aumentando assim a quantidade de turistas, bem como, melhorar a infra-estrutura e aumentar o número de empregos.

Foto: Lívia Carneiro
Foto: Lívia Carneiro

O investimento aplicado no Centro de Eventos de Fortaleza, que hoje já é o melhor equipado da América Latina, e na Arena Castelão estão contribuindo para alcançar o maior objetivo das empresas do ramo, que é transformar Fortaleza em uma capital sede de eventos. Apesar da capital ainda estar em processo de crescimento no âmbito, ela já é a 8ª cidade brasileira que mais recebeu eventos internacionais em 2012, de acordo com o ranking da International Congress and Convention Association (ICCA).

No entanto, alguns obstáculos ainda precisam ser superados para se alcançar esse objetivo, segundo Milena. “Ainda falta melhorar a malha aérea, investir em mais leitos e continuar melhorando as vias de acesso. Além disso, é necessário contratar profissionais qualificados, visto que a demanda de eventos está cada vez maior”, contou.

Texto: Larissa Falcão e Letícia Batista

[Mundo Unifor] “Um bom comercial não precisa ser criativo”

Foto: Eduardo Cunha
Foto: Eduardo Cunha

MUNDO UNIFORSob o comando do professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda Carlos Bittencourt, a oficina de Criação e Desenvolvimento de Roteiro Publicitário integrou a programação do segundo dia do Mundo Unifor. Iniciado às 8h na sala T03, o minicurso ofereceu uma apresentação sobre o passo a passo da produção de um roteiro publicitário e promoveu diversos debates aplicados ao assunto, envolvendo também as áreas de Jornalismo, Audiovisual e Psicologia.

Carlos Bittencourt
Carlos Bittencourt

Baseado em seu pensamento de que “o maior desafio na construção do roteiro é a forma como você vai transmitir sua ideia”, Bittencourt explicou que o início da criação deve basear-se em um conceito a ser definido sobre o produto, que vai determinar o objetivo da marca, o público-alvo e, atrelado às condições financeiras, estabelecer o meio de comunicação utilizado e os recursos disponíveis para a realização do projeto. Assim, o mais importante é a ideia central que sustenta todo o processo de desenvolvimento do roteiro. “Um bom comercial não precisa ser criativo, inédito. Transformar o que parece ser sempre igual em algo melhor é o segredo do sucesso”, disse o coordenador.

Ao enfatizar sobre a importância de compor uma caracterização que represente o produto, o professor disse que “a propaganda não é lugar pra fazer maluquice. O cinema sim, mas a propaganda não. Ela deve ter um sentido pro consumidor. É preciso gerar ideias adequadas”. Foi a partir dessa discussão que se iniciaram debates acerca do lucro como o principal objetivo de uma campanha publicitária, dos aspectos da comunicação atual que influenciam na relação pai e filho e, ainda, da exploração do apelo emocional. “Hoje em dia, um novo tipo de marketing está surgindo: o “Marketing 3.0, que é você inserir um componente social reflexivo à oferta do produto “, citou Bittencourt.

Foto: Eduardo Cunha
Foto: Eduardo Cunha

Ao final, os alunos foram levados ao Estúdio de Televisão para um bate-papo com o coordenador do curso de Jornalismo Wagner Borges. A estudante Sabrina Rolim revelou que quase não conseguiu um vaga na oficina, mas ficou bastante interessada no assunto. “Faço Jornalismo e considero que a Publicidade está muito próxima do conteúdo que estudo em sala, por isso resolvi conhecer um pouco mais sobre o assunto. Os debates e trocas de experiências são extremamente importantes pro nosso crescimento acadêmico e profissional e o Mundo Unifor tem nos proporcionado isso”, contou a aluna.

O minicurso encerrou-se ao meio dia, mas estendeu-se para além da sala de aula quando Bittencourt desafiou os participantes a produzirem seus próprios roteiros a fim de praticar a teoria aprendida.

Texto: Fernanda Gurgel

[Mundo Unifor] Palestra informa sobre como lidar em casos emergenciais

Gerry Price. Foto: Fernanda Façanha
Gerry Price. Foto: Fernanda Façanha

MUNDO UNIFORNa última terça-feira, 22, no Mundo Unifor houve a palestra de Gerry Price, diretor da Beros Segurança, que abordou sobre a necessidade da população de conhecer as técnicas e ações de segurança que devem ser tomadas no cotidiano e em grandes eventos.

A prevenção e observação prévia são fundamentais para o cotidiano mais seguro. Foi assim que Gerry Price desenvolveu sua palestra, afirmando que para haver a proteção das pessoas, elas devem ser treinadas diariamente em análises de risco. Antes de passar por uma rua, por exemplo, há o cuidado em perceber se um carro está vindo, identificando o perigo, as vulnerabilidades e controlando os possíveis riscos.

Para avaliar um risco, a atenção deve estar voltada para a análise, avaliação, medida e gerência dele. Outros exemplos são os perigos com o fogo, explosões e doenças que devem ser identificados analisando o que está em ameaça e prevendo os prováveis impactos causados.

Foto: Fernanda Façanha
Foto: Fernanda Façanha

As medidas de controle iniciam-se com a eliminação do que pode tornar-se um perigo e solucionam-se a partir da engenharia e administração da empresa. Além disso, há a importância da forma de proteção individual por meio do uso correto dos equipamentos de segurança. Em casos de incidentes, é preciso, antes, haver os registros de dados e controles de negócios, pois cada empresa deve planejar, checar e agir a fim de proteger-se.

Segundo Gerry, é trivial haver comunicação, desenvolvimento dos planos de emergência para possibilitar o auxílio às vítimas. “É preciso a preparação de uma equipe que deve conter coordenação, registros, planos alternativos, treinamentos, exercícios e estratégia de mídia para que um evento ocorra bem e que os imprevistos sejam resolvidos”, ressaltou.

Além dessas informações, o palestrante informou que, se diversas empresas tivessem melhores formas de planejamento, muitos acidentes poderiam ser evitados – como no caso da fatalidade ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria. Se tivesse havido preparação prévia das equipes, auxílio e uso correto de equipamentos, como sinalizadores de fumaça e extintores, capacitação de engenharia para corrigir as falhas estruturais, a tragédia não teria ocorrido.

Por fim, Gerry Price deixa claro que organização, planejamento e experiência são essenciais para elaboração de eventos, pois, segundo ele: “Cada vez que a história se repete, o preço a pagar é maior”.

Texto: Fernanda Façanha

[Mundo Unifor] Rogério Barros palestra sobre os problemas que circundam a sustentabilidade

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

MUNDO UNIFORNesta terça-feira, 22, ocorreu a palestra sobre Modelos de Negócios Sustentáveis, que foi apresentado pelo professor Rogério Nicolau Barros, coordenador do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES) – do CCG da Unifor. O professor também participa do Global Reporting Initiative (GRI), e já fez algumas realizações sociais voltadas para a área de sustentabilidade, como a criação de uma fábrica de óleo na comunidade do Dendê.

Rogério Barros se intitula como um provocador, por instigar seus alunos a pensarem sempre em métodos inovadores de modelos sustentáveis com o uso de tecnologias para solucionar problemas sociais. Ele sustenta a ideia de que o conteúdo despejado nos aterros são riquíssimas matérias-primas que devem ser reaproveitadas. O consumo é apontado como o maior problema na geração de matérias que acabam se tornando lixo. “Muitas pessoas que estão nas ruas protestando acabam fazendo mal à própria sustentabilidade, pois elas estão sempre comprando algo, e o maior problema disso tudo está no consumo crescente de hoje”.

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

O professor coloca em questão o aspecto do pensamento no verde estar em alta na atualidade e os motivos das organizações estarem investindo tanto nesta ordem. Foram abordados aspectos ligados ao marketing, ao custo, à rentabilidade e aos impactos ambientais. Na palestra foi lembrada a implantação da lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, que obriga os gestores empresariais fazerem uso de modelos sustentáveis. Segundo ele, o Brasil perde 8,5 bilhões de reais por não reciclar. A questão nociva dos aterros é outro ponto forte ressaltado na palestra.

Foto: Luana Quezado
Foto: Luana Quezado

Existe ainda um alto custo no transporte dos resíduos para os aterros, e com o aumento do consumo pela sociedade, há a exigência de um novo espaço que comporte todo este material, o que acaba gerando o aumento de gastos de investimento na locomoção, que passa a ser maior. “O mais absurdo é saber que as empresas que levam os lixos para os aterros estão ganhando crédito de Responsabilidade Social”. Ademais, Rogério alerta que não podemos esquecer que antes das empresas, existem as pessoas que as comandam.

A educadora e gestora ambiental Tarcilia Rego, aluna do primeiro semestre de Jornalismo, esteve presente na palestra. Ela é editora chefe do caderno O Estado Verde – que foi fundado por ela, no jornal O Estado, e elogiou muito a capacidade de síntese do palestrante destacando que acha importante o assunto ser abordado também para as pessoas em geral, não sendo só direcionados às empresas.

Texto: Giovânia Alencar