
O universitário Pedro Henrique Amâncio de Araújo, 19, cursa o quarto semestre de Design Gráfico na Faculdade 7 de Setembro (FA7) e sonha em trabalhar numa agência com seus desenhos e ideias originais. Suas técnicas formais de desenhos têm estilos e traços que recordam o mangá japonês, com um público infanto-juvenil como alvo da comunicação na imprensa.
Blog do Labjor – Quando e por quê decidiu escolher o Design como profissão atuante? A partir dessa escolha, qual seu desejo principal atualmente?
Pedro Henrique – Há um ano. Mexe muito com a criatividade e tive que aprender a base do ofício sozinho. Na verdade, meu desejo é achar meu lugar no mundo e fazer algo que me deixe satisfeito.
BL – Quais são suas maiores inspirações em seu trabalho?
Pedro Henrique – Alguns colegas meus de classe, Iginio Straffi, Walt Disney e J.K. Rowling.
BL – Como foi a aceitação por parte da sua família e dos seus amigos?

Pedro Henrique – A maioria perguntou o que “diabos” era aquilo. Disseram que era bom fazer o que gosta, mas não senti um amparo firme. Minha mãe, entretanto, me deu muito apoio, assim como minhas irmãs, só querem que eu encontre meu caminho.
BL – Desde que idade você desenha? Mesmo com seu talento, ainda sente dúvidas em relação ao curso adequado à sua personalidade?
Pedro Henrique – Desde os oito anos de idade. Sim, ainda fico confuso entre outros cursos da área de Comunicação Social, como Jornalismo e Publicidade e Propaganda, por exemplo.

BL – Que dificuldades básicas você teve de enfrentar no curso? É notável algum problema decorrente desse meio artístico e como os profissionais lidam com o assunto?
Pedro Henrique – As principais foram utilizar os softwares necessários e acompanhar o ritmo exaustivo dos trabalho. Sim, pois muitos não valorizam ou divulgam nosso trabalho. Uma experiência recorrente é quando um cliente solicita a produção de uma marca de uma empresa, mas acham que sabem mais do que o profissional e acabam por decidir a “melhor” maneira de fazê-la. Meus projetos são, principalmente, para me distrair e divertir.
Texto: Ravelle Gadelha