Em Fortaleza, existem inúmeros lugares onde se pode encontrar harmonia, paz, cultura, diversidade, diversão e liberdade. Pode-se ir ao cinema, ao teatro, ao planetário, museus, exposições ou simplesmente reunir-se em um barzinho com música ao vivo e boa companhia. Existe um lugar, no entanto, que engloba todas essas qualidades.
Um lugar onde amores se formam, poetas se reúnem, crianças comem pipoca e adolescentes desfrutam da companhia de amigos. Um lugar onde todo residente de Fortaleza já passeou um dia. Onde grandes espetáculos já tiveram suas estreias. Onde filmes polêmicos podem ser exibidos para seu público. Um lugar que nasceu com o intuito de ser o refúgio dos rebeldes, dos apaixonados e dos poetas. Esse lugar é o Dragão do Mar.
O nome do centro cultural veio em uma justa homenagem ao jangadeiro e abolicionista Francisco José do Nascimento, ou como era mais conhecido: Chico da Matilde, que foi um dos grandes heróis em prol da abolição da escravatura no estado do Ceará.
O ensaio dessa semana traz ao blog do Labjor um pouco desse grande marco na história de Fortaleza que, em abril, completa 15 anos de funcionamento. Saí na missão de capturar os cantos icônicos do Dragão, como a Praça Verde e a Ponte da Ilusão. Um ensaio colorido, buscando formas arquitetônicas, que busca ressaltar a importância do Dragão do Mar, não apenas como ponto turístico, mas também como ponto de arte e cultura da região.
Texto e Fotografia: Maria Navarro