
Muita, mas muita gente já garantiu ingresso para o show de Paul McCartney, que será no dia 9 de maio na Arena Castelão. Pessoas que tentaram participar de outras turnês do cantor pelo Brasil, agora, com seus ingressos nas mãos, sentem-se emocionadas só em lembrar das tentativas e sucessivas falhas em outros shows fora de sua cidade. Há pessoas que o ouviram por acaso, e logo se apaixonaram por sua voz. Outras, que são fãs dos Beatles por influências dos pais e dormiam com suas canções “estilo caixinha de música”.

Janine Nogueira nos informou que, em 2010, tentou ir para o show em São Paulo durante a última turnê de MacCartney pelo Brasil, porém, por conta dos custos, não conseguiu.
Sente-se orgulhosa ao receber seu ingresso e conta que foi emocionante saber da oportunidade de ir ao show na sua cidade.
Ao ouvir suas músicas é conservar uma paixão cultivada na infância. “Quando eu era criança, minha mãe me colocava para dormir ao som dos beatles”, recorda com emoção.

Para Juliana Teófilo, Paul McCartney é uma representação de seus momentos de infância. Nos dias de domingo, na sala de casa, ao lado do pai, ouvindo os Beatles. Para o show, já compraram os ingressos e já se preparam com blusas iguais, criadas por eles.
Toda a preparação foi antecipada para terem esse momento de afirmação da experiência musical vivida pelos dois. “Eu vou ver um ex-Beatle, tenho a sensação que vou vivenciar um momento de um tempo muito antigo, que até então parecia ser inacessível pra mim”, confessa feliz, já com ingresso na mão.

Lia Martins também já tentou ir para o show de Paul McCartney, em 2010, no Rio de Janeiro. A experiência com os Beatles foi diferente, ouviu, de repente, e se apaixonou, logo começou a pesquisar sobre eles e ouvir suas músicas.
É fã de Paul, admira suas música desde os Beatles e sente que viverá uma experiência única de estar no show de um artista que é um ícone da música desde a década de 60.“As músicas dos Beatles são, e continuarão sendo, uma trilha sonora de muitas gerações”, ensina.
O professor Eduardo Freire se considera um beatlemaníaco e irá levar toda a família. Já garantiu o ingresso de todos, inclusive o de sua filha Giulia, ainda criança. “Vou levá-la para que, no centenário do álbum ‘Please, please me’ (daqui a 50 anos), ela possa contar para os netinhos que viveu um momento histórico”, escreveu recentemente na sua página no Facebook.
Texto: Amanda Carneiro