
No próximo domingo, 7 de outubro, 212.487 eleitores devem votar pela primeira vez para prefeito e vereador no estado do Ceará. Só em Fortaleza serão 7.078 jovens. Diante dos números, é fácil se perguntar quais critérios os novos eleitores utilizam para escolher seus representantes? Pelo partido? Por influência da família? Pela campanha?
![IMG_0613[1]](https://blogdolabjor.files.wordpress.com/2012/10/img_06131.jpg?w=300&h=225)
Entrevistamos estudantes que declararam que um dos fatores mais importantes é o passado do candidato, o que esses já fizeram pela cidade e há quanto tempo estão na política.Mas o fator mais citado, além das propostas foi a importância da ficha limpa: a lei que deixa inelegível por oito anos qualquer candidato que tiver o mandato cassado,tornando os critérios eleitorais mais rigorosos. Essa é uma das preocupações da estudante de arquitetura Lívia Rolim: ‘’Acho que é importante conhecer o histórico de quem estou votando, o que foi dito sobre a integridade do candidato e se ele já fez algo de bom para a cidade. ‘’A ideologia dos candidatos também foi muito falada, pois alguns eleitores votam por se identificar com o conjunto de ideias que o candidatos apresentam,ideologia normalmente relacionada ao partido.
O que pareceu não influenciar tanto quanto se espera são as campanhas publicitárias, consideradas excessivas, repetitivas e que não passavam credibilidade, apenas apresentavam as propostas, mas que nem sempre conseguiam causar a empatia do candidato para com o eleitorado. A coordenadora do comitê juvenil de um partido, Edivania Moreira, analisa que, atualmente, os jovens não são muito interessados em política apesar de se importarem em melhorar o lugar onde vivem: ‘’Os jovens de hoje não gostam de política pois a só a relacionam à corrupção, mas por outro lado querem mudar para melhor o país, o estado, a cidade e o bairro em que vivem, estão espalhados em outros espaços como ONGs e clubes esportivos,ou seja: é difícil atraí-los para a política mas é fácil motivá-los a procurar melhorias sociais’’.
Por: Lia Moreira