Duas células do Núcleo Integrado de Comunicação (NIC), Grupo de Mídia Interativa (G1000) e Labjor, firmaram parceria. As publicações Sobpressão, Jornal de Bandeja, Fôlego e do novo caderno de cultura, Balaio, terão, agora, tirinhas, animações e infográficos.
A ideia da parceria surgiu do desejo de expor o trabalho dos estudantes que são estagiários do G1000, bem como da necessidade de ilustração das notícias. “Nossos projetos precisavam dessa demanda. Tudo vai ficar mais divertido e melhor graficamente”, comemora Giovânia Alencar, bolsista dos veículos impressos do Labjor.
Mardônio Andrade, Allan Diniz, Felipe Goes e Eduardo Novaes. Foto: Thiago Gadelha
Na manhã desta terça-feira, 18, os alunos de comunicação social da Universidade de Fortaleza foram apresentados ao Núcleo Integrado de Comunicação (NIC), laboratório experimental que, desde 2000, possibilita aos estudantes vivenciar uma experiência semelhante à disponível no mercado de trabalho. O projeto “Troca de Ideia” ocorreu no Teatro Celina Queiroz e recebeu os ex-alunos Allan Diniz, Mardônio Andrade, Felipe Goes e Eduardo Novaes para relatar os benefícios que ter participado desse Núcleo trouxe para sua vida profissional.
Coordenado pela professora Alessandra Oliveira, o NIC é composto por oito células: Rádio Unifor, WEB TV, Laboratório de Jornalismo (Labjor), Assessoria de Comunicação, Photonic, Grupo Interativo de Mídias Digitais (G1000), Central de Eventos e Agência NIC de Publicidade. O Núcleo já conquistou em torno de 40 prêmios em congressos nacionais e regionais.
Allan Diniz e Felipe Góes. Foto: Thiago Gadelha
Os palestrantes explicaram como o NIC facilitou sua entrada para o mercado de trabalho, respondendo algumas perguntas da plateia. Para Felipe Goes, por exemplo, o convite para integrar grandes empresas de comunicação foi quase imediato. “O NIC é um espaço onde você tem a oportunidade de errar e descobrir os seus limites. É uma porta para o mercado”, conclui, baseado na sua experiência com o Labjor.
Já Eduardo Novais, que foi integrante do G1000, garante que, além da importância profissional, ter participado do Núcleo também contribuiu para sua formação acadêmica. Por fim, os quatro palestrantes consentiram em relação à integração proposta pelo Laboratório, que possui o intuito de não só habilitar os alunos em determinado setor, mas torná-los comunicadores sociais completos.
Seleção solidária
Atualmente, o Núcleo Integrado de Comunicação seleciona novos membros para suas células. Os interessados em ingressar no período 2014.1 devem dirigir-se à sala Q19, até o dia 25 de fevereiro, informar os dados necessários e doar uma lata de leite, que será destinada à instituição de caridade Lar Batista.
Modelo antigo do sobpressão à esquerda e o novo projeto à direita. Foto: Priscila Baima
O Sobpressão é um jornal laboratorial do curso de Jornalismo da Unifor, que consiste em duas edições por semestre, as quais apresentam matérias compostas pelos alunos da cadeira de Projeto Experimental em Jornalismo Impresso, ofertada no sexto semestre da grade curricular. A cadeira, ministrada pelos professores Janayde Gonçalves e Eduardo Freire, leva aos alunos uma perspectiva de funcionamento de reportagem, fazendo com que estes defendam suas pautas, elaborem e diagramem matérias, e busquem as fotografias que vão ilustrar o jornal. Os alunos devem produzir também textos de caráter opinativo, sendo dois deles escolhidos para cada edição
O jornal não é temático, então a proposta é de que cada aluno possa defender a pauta que pode tornar-se uma notícia. Além do material produzido na cadeira, o Sobpressão possui outros cadernos que fazem parte dele, como o Balaio e o Classificado Dá Notícia.
Em maio de 2004, o Sobpressão recebia sua primeira edição com um projeto gráfico idealizado por Aldeci Tomaz e pelo professor Eduardo Freire. Com o intuito de repensar um projeto para o produto, no segundo semestre de 2013, o jornal recebeu uma nova proposta de projeto gráfico, elaborado como Trabalho de Conclusão de Curso da aluna de Jornalismo da Unifor, Camille Vianna.
O professor Eduardo Freire acredita que uma discussão entre professores, alunos e estagiários do Laboratório de Jornalismo (Labjor) pode decidir se o jornal vai aderir ao novo projeto. “Eu vi que precisávamos fazer uma modernização, e sugeri que seria melhor ainda se o projeto fosse elaborado por um aluno, assim como todo o resto do jornal é feito”, declara.
Camille Vianna. Foto: Arquivo pessoal
A idealizadora do projeto, Camille, não tinha como objetivo inicial mudar a estrutura Sobpressão, mas ao decorrer do trabalho, essa discussão para um um novo projeto do jornal foi se tornando possível. “O projeto foi inspirado no jornal I, de Portugal. É um jornal mais contemporâneo, premiado internacionalmente na área de design gráfico. A proposta visou a facilitar a diagramação e a organização de ideias para o aluno de jornalismo, tornando-o mais compacto e de fácil leitura”, revela a estudante.
Thaís Praciano, atual bolsista de Impresso do laboratório, ressalta a importância que é ter um jornal renovado para estimular os alunos, uma vez que um jornal laboratorial é de extrema importância na formação de futuros jornalistas. “Esse projeto pode dar uma alavancada nos espíritos dos alunos, dará uma repaginada no dinamismo do Sobpressão”, conclui.
Para comemorar o Dia das Crianças, a turma do segundo semestre de graduação tecnológica em Eventos da Unifor, a partir da disciplina “Programa Integrador II”, organizou o “Manhã Solidária”, um dia especial para as crianças do Instituto da Primeira Infância (Iprede) na última quarta-feira, 16. Os alunos que produziram o evento praticaram o que estão aprendendo em sala de aula, planejando e montando, desde a sua idealização à realização.
Segundo a aluna do curso de Eventos, Taís Maia, “foi com muita determinação e união, sob a orientação da professora Gleiva Rios, que nós, alunos do 2º semestre do curso Gestão Executiva em Eventos, conseguimos realizar esse significativo projeto”.
Foto: Pedro Vinícius
A criação de campanhas publicitárias, feitas pelos próprios alunos, estimulou o público nas redes sociais, escolas, como a Cemi, e na universidade a contribuir com o evento por meio de doações e apoiadores.
Dessa forma, além de brinquedos e lanches arrecadados, houve a mobilização pedindo a presença do Grupo Mirante de Teatro, Camerata e Companhia de Dança da Unifor, Photonic e Labjor. A integração de diversos projetos da universidade completou o evento, colaborando para sua constituição e registro.
Foto: Letícia Kotzebue
A Manhã Solidária foi um evento que além de muita alegria e aprendizado, aflorou nos participantes a solidariedade. Para o aluno de Administração, Fernando Rocha, o evento possibilitou a interação com as crianças, além de gerar uma reflexão sobre a realidade delas. “Foi incrível. Algumas daquelas crianças tão pequenas, com desafios e obstáculos, nasceram para ter força de adultos e isso foi um tapa na cara para mim. Conseguimos transferir para aquelas crianças sentimentos fortes, como o amor, carinho, respeito, compaixão e caridade”.
A animação da criançada ficou responsável pelos palhaços. O grupo de teatro, em parceria com a Camerata e a Companhia de Dança, possibilitaram o encanto e a magia dos palcos para o dia, com a encenação da “Revolução dos bichos”, apresentação de ballet clássico ao som de violinos e violoncelo.
Foto: Lívia Carneiro
O Instituto da Primeira Infância (Iprede) é uma ONG e há 27 anos atua combatendo a desnutrição infantil. Apesar do foco para as crianças, o instituto tem equipes de assistência à toda família, contando com profissionais da medicina, nutrição, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, assistência social, psicomotricidade, com atividades em regime ambulatorial de atendimento individual e estimulação precoce e terapêutica.
Os apoiadores do evento foram: Office Print Gráfica e Comunicação Visual, Coral Azul Ideias Sustentáveis e a Indaiá.
A Ordem dos Advogados do Brasil do Ceará (OAB-CE), anunciou, no último dia 29, os vencedores das cinco categorias da primeira edição do Prêmio de Jornalismo Luís Cruz de Vasconcelos que teve o objetivo de estimular o debate sobre a temática do Direito associado ao viés da Justiça Social, e o Laboratório de Jornalismo (Labjor) do Núcleo Integrado de Comunicação (NIC) da Universidade de Fortaleza estava entre os vencedores.
Para a professora Janayde, é um desafio escrever sobre política para um público jovem, mas é muito gratificante também dar essa contribuição. Já a aluna Priscila Baima, nunca havia participado de um prêmio de jornalismo. Para ela, foi uma comprovação que prêmios como este podem ser importantes para carreira acadêmica e profissional, “além do reconhecimento que é impagável”, comemora Priscila.
A solenidade foi realizada na sede da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e reuniu jornalistas, políticos e convidados para celebrar os 80 anos da instituição e os agraciados com o prêmio.
No total foram distribuídos R$ 34 mil em prêmios entre as categorias: Internet, Telejornalismo, Radiojornalismo, Fotojornalismo e Jornalismo Impresso.
Os trabalhos premiados foram apreciados e julgados pela comissão composta pelos jornalistas Nilton Almeida, Adísia Sá, Miguel Macêdo e Wagner Borges, além do advogado Cleto Gomes.