
Tão intensa quanto seus trejeitos – típicos do que se espera da expansividade italiana – foi a frase final do curador italiano Maurizio Vanni: “A Arte é como fazer amor: instintiva”. Disse isto em italiano e solicitou a tradução ao artista Bruno Pedrosa, autor da mostra Presságios, que terá abertura nesta quinta-feira (20). Corado e entre os risos generalizados da plateia, Pedrosa eximiu-se da “missão”, resumindo-a ao necessário: “Basta dizer que arte é instintiva”. Convenientemente, o dialeto italiano é bem parecido com o português, e as poucas lacunas do discurso foram traduzidas por largos gestos.