[Galeria] Gerenciamento de Crise é tema da primeira oficina da Semana de Comunicação

A professora Janayde Gonçalves deu início a primeira oficina da Semana de Comunicação com a oficina que discutiu o conceito de crise (de imagem e de opinião pública) com os alunos participantes Na oficina também foram categorizados os tipos de crise na concepção de diferentes autores e o modo como um assessor deve se portar.

Texto: Andrezza Albuquerque

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[Retratos e Perfis] Do interior do Ceará para o mundo

Foto: Acervo pessoal
Foto: Acervo pessoal

Qual o tamanho do desafio que você pode aceitar? Para muitos essa pergunta vem acompanhada de medo e incerteza sobre a responsabilidade da temida missão a ser encarada. Para o educador físico Gláucio de Oliveira Castro, falecido em novembro de 2006, sua vida foi ilustrada de inúmeros desafios e superação.

Nascido no interior do estado do Ceará, na cidade de Morada Nova, Gláucio, filho caçula de Francisco Castro e Tereza Castro descobriu desde cedo a paixão pelo esporte e, como quase toda criança, o talento pelo futebol.

Definido por amigos e familiares como um cearense que nunca perdeu as origens, Gláucio fazia questão de levar o nome do Estado por todos os lugares do mundo que ele estava. O filho ilustre de Morada Nova teve que deixar sua terra natal na adolescência para estudar em Fortaleza.

Graduado em Educação Física pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Gláucio foi jogador de futsal e defendeu clubes Sumov, Banfort, Trilhoteiro (RS), tendo passagem também pela Liga Espanhola de Futsal. No seu vasto currículo de títulos, o de campeão brasileiro juvenil na I Taça Brasil promovida pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) foi um dos mais marcantes da sua carreira. Como adulto, ele foi campeão brasileiro adulto jogando pelo Sumov, Banfort e seleção cearense.

Responsável por alavancar o futsal cearense no cenário nacional, Gláucio disputou o campeonato mundial de Futsal em 1988, na Austrália. Bom de bola e sempre buscando o aperfeiçoamento intelectual fora das quadras, o cearense de Morada Nova logo após encerrar sua carreira como jogador decidiu ser treinador de futsal.

O talento de Gláucio para comandar foi a grande marca da sua carreira. Técnico de vários clubes no Brasil, a sua competência para conquistar títulos ficou marcada nos estados do Ceará e Rio Grande do Sul, onde conquistou os respectivos títulos estaduais. Liderou times de grande visibilidade, como o Carlos Barbosa, o Minas Tênis Clube, Sumov e UCS.

Assumiu as seleções de base do Brasil e foi auxiliar técnico da principal ao lado de Fernando Ferreti. Sagrou-se bicampeão Sul Americano Sub-20 (2002 e 2004) e campeão do Mundialito Adulto, em 2002, na Itália, vencendo a seleção brasileira adulta na final por 3×1.

Em seus últimos anos de vida, além de treinador Gláucio ministrava cursos e palestras de capacitação em todo o país e até mesmo no exterior. Escreveu um livro sobre as relações de um técnico com as pessoas que constituem seu ambiente do trabalho, intitulado “Perfil de um Treinador no Mundo Globalizado”. Livro este contendo depoimentos de estrelas do esporte como o jogador Falcão, o técnico Fernando Ferreti e o técnico de voleibol Bernardinho. Iniciou outro trabalho sobre táticas e técnicas do futsal, que foi interrompido pela fatalidade de seu falecimento e segue inacabado.

Alçando novos vôos e aceitando desafios

A pergunta feita acima sobre qual o tamanho do desafio que você poderia aceitar foi respondida facilmente pelo professor Gláucio. Após receber o convite do Governo da Tailândia para implantar o Futsal no país, ele não teve medo do desafio e “simplesmente” aceitou. Novo país, nova cultura, novo idioma. Para alguns, isso poderia tornarem-se fatores determinantes para desistir, mas o filho de Morada Nova provou que é possível fazer asiático ser bom de bola e bom no futsal.

No primeiro ano do projeto na Tailândia, Gláucio ajudou o time a se classificar para o mundial e levou a Seleção Nacional da Tailândia a ser Campeã Asiática de Futsal.

Dizem por aí…

“Nos deixou nesta semana, mudando-se, por gosto de Deus, para sua morada no oriente eterno, abrindo uma enorme lacuna nos corações dos salonistas brasileiros e mundiais, já que reverenciado mundialmente pela sua lisura, capacidade, amizade e respeito aos compromissos que assumia. Todos reverenciaram a pessoa de Gláucio de Castro. Com 46 anos de vida e relevantes serviços prestados ao país, Gláucio de Castro merece, pelo menos, um muito obrigado por parte da Confederação Brasileira de Futsal.” – Carlos Bittencourt – Ex funcionário da Confederação Brasileira de Futsal

“É muito difícil ainda saber que o Glaucio não está conosco. Porém, nunca me esqueço dele, pois tenho diversas camisas que ele me deu e que são as mais bonitas” – Lúcio Bonfim – Ex secretário de esportes

“Meu carinho a você é a verdade presente, dentre os amigos que tive, embora por pouco tempo, o Gláucio foi amigo, parceiro, confidente e sonhador, aprendi com ele que a vida vale a pena e que o social não é apenas pra ser visto pela TV. Valeu Gláucio!” – Marcondes Rodrigues – amigo e companheiro do futsal

“A coluna hoje é dedicada a sua memória. Ele teve três paixões na vida: a família, a cidade Morada Nova e o futebol de salão. Como craque chegou à Seleção Brasileira e como técnico também, dirigindo a Seleção Sub 20. Foi ele o fundador e o criador do Curso de Formação de Novos Técnicos, que se iniciou no dia 9/12 passado e é em sua homenagem. Obstinado, teve nome internacional quando jogou na Espanha e foi treinador da seleção nacional da Tailândia. Professor de Educação Física, lançou um livro e jogou futsal no Rio Grande do Sul.”- Coluna do Silvio Carlos – Jogada – Diário do Nordeste, 13 de dezembro de 2010. Amigo, companheiro do futsal e presidente da Federação Cearense de Futebol de Salão

“Leal, solidário e extremamente humano, era de uma simplicidade que impressionava. Viveu a vida rindo e não guardou ódio de ninguém. Parecia um menino, tal a grandeza de caráter e a personalidade da educação forjada e alicerçada no amor aos pais Teresinha e Chico. Casado com Liliane de Castro, que continua na luta e coordena o curso que se realiza no FB.” – Coluna do Silvio Carlos – Jogada – Diário do Nordeste, 13 de dezembro de 2010. Amigo, companheiro do futsal e presidente da Federação Cearense de Futebol de Salão

“Falar do Gláucio me faz sentir sua presença. Conheci-o nos jogos universitários em Minas Gerais em 1982 e começamos uma paquera que logo se tornou um relacionamento de 23 anos. Sempre senti seu amor por mim e por nossa família. Ele foi uma pessoa carinhosa, paciente (também com 5 mulheres na sua vida, rs). Companheiro, espirituoso, desligado, relaxado. Profissionalmente, era dedicado a sua carreira, estudioso, positivo, vitorioso, zangado, tempestivo. Acho que o Gláucio não pertencia a este mundo. Possuía um carisma que nem ele sabia. Descobri o quanto ele era amado e respeitado pelas conversas e encontros que tive com pessoas depois de sua morte.” – Liliane Benício – esposa.

Texto: Luana Benício e João Bandeira Neto

TV Unifor é porta de entrada para o mercado de trabalho

* Matéria elaborada por aluno da Oficina de Jornalismo – Ciberjornalismo.

564456_349871901767854_500335818_nA experiência na TV Unifor tem um papel importante na formação ética, técnica e estética dos estudantes, que encontram nesse exercício uma oportunidade para desenvolver a prática profissional aliada a uma reflexão crítica sobre o fazer comunicacional. É Associada a ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária, e tem como parceiros o Canal Futura, a TV Assembleia e o Itaú Cultural, além de exibir programas de universidades parceiras e produções independentes locais e nacionais.

Suellen Sales, estagiária da TV Unifor, em gravação externa.
Suellen Sales, estagiária da TV Unifor, em gravação externa.

“A experiência de trabalhar aqui é única” diz Suellen Sales, 23, aluna do 6º semestre do curso de Comunicação Social – Jornalismo, estagiária há 4 meses . Ela se prepara para gravar uma matéria para o programa Panorama, no Beco da Poeira, local onde se compra diversos produtos direto dos fabricantes. “Estar na TV Unifor fez com que eu entendesse como o telejornalismo funciona na prática, tô mais desinibida e preparada para o mercado de trabalho, mas acho que os estagiários daqui precisam de um lugar maior para se trabalhar.”

Os repórteres acompanharam as edições de um programa sobre o festival Cine Ceará, que traz de volta as lembranças dos filmes e do programa Cine Clube que conta a história do filme Araguaia Campo Sagrado (Labour Filmes), dirigido pelo professor Evandro Medeiros. Ainda na Unifor, no Espaço Cultural, acontece a gravação do making off da exposição Pulsações, de Rodrigo Frota e a exposição Harcourt – escultor de luz que acontecem de 24 de agosto a 7 de outubro. A entrada é gratuita.

Ensino, pesquisa e extensão

A TV Unifor entrou no ar em agosto de 2005, com o objetivo de oferecer à sociedade uma programação que privilegia o ensino, a pesquisa e a extensão. Os conteúdos oferecidos destacam-se pela experimentação, utilizando-se de novas linguagens e formatos. A TV Unifor produz 22 programas que colocam em pauta temas como saúde, direito, personalidades cearenses, cinema e música, coordenados pela professora Helena Cláudia Santos. A grade da emissora é composta por programas diários, semanais, quinzenais e mensais.

A emissora universitária é transmitida pela TV a cabo NET (canal 14), TV Diário (canal 22) e pelo portal do Jornal Diário do Nordeste (WEB Doc). Os programas são desenvolvidos por estagiários, que são acompanhados pela fonoaudióloga Karine Capistrano. Todos os programas são orientados por professores e profissionais de Comunicação e de outras áreas, como Engenharia Ambiental, Direito e Educação Física.

Texto: Bruna Vinuto e Glauber Peixoto

Banco de Dados Digital da Unifor é uma oportunidade inexplorada

* Matéria elaborada por aluno da Oficina de Jornalismo – Ciberjornalismo.

UNIFOR_Logo_2A biblioteca da Unifor possui um vasto banco de dados de acesso livre e restrito que é pouco utilizado por professores e alunos. A importância deste banco é de grande utilidade tanto para os alunos que estão prestes a se formar e escrevendo suas monografias, quanto para aqueles que estão imersos em projetos de pesquisa ao longo do curso. A biblioteca disponibiliza um serviço de treinamento de uso desses bancos de dados que, apesar de ser gratuito e bastante útil, é pouco explorado.

biblioteca1O treinamento “Uso de Bases de Dados Digitais”, realizado por profissionais qualificados, engloba a descoberta e utilização dos bancos de dados digitais que a universidade disponibiliza, mas que é pouco usufruído por seus integrantes. O conteúdo apresentado durante o treino confere o uso das bases de dados digitais, como Ebsco, Host e Scopus, bem como permite aos alunos consultar inúmeros e-livros e sites para pesquisa e elaboração de referências e artigos periódicos.

A aluna de Comunicação Géssica Saraiva, que cursa o 6° semestre, assistiu a uma das aulas de treinamento e falou sobre a necessidade de uma melhor divulgação da existência desse serviço.

“Estou perto de concluir a faculdade e só agora fiquei sabendo da disponibilidade desses recursos. Com certeza se soubesse antes já os teria usado, já teria acessado esses bancos de dados para ajudar em pesquisas durante o curso, já teria baixado vários e-livros para ler. Acho que esse treinamento devia ocorrer para todos os alunos logo no início do curso, assim que ingressam na universidade, e não só quando solicitado por alunos ou professores.”

O conteúdo disponibilizado pela biblioteca da Unifor consiste de bases de dados de acesso restrito, bases de dados de livre acesso, biblioteca digital de teses e dissertações, e-livros, modelos para referências e sumário de artigos de periódicos (jornais online), dentre outros.

Para mais informações, acesse o link ou entre em contato pelo número (85) 3477-3169 para solicitar o treinamento “Uso de Bases de Dados Digitais”.

Texto: Camila Cavalcante e Georges Anderson

Espaço Cultural da Unifor: exposições que fazem história

* Matéria elaborada por aluno da Oficina de Jornalismo – Ciberjornalismo.

espaçoO Espaço Cultural da Unifor tem se destacado com um dos principais centros de divulgação da arte local e internacional por receber nos últimos anos exposições de grande porte, que tem marcado a história da Universidade e a memória dos visitantes.

O início das atividades culturais da Unifor ocorreu em 1° de junho de 1976, quando ocorreu a primeira Unifor Plástica – exposição de pintura bienal que acontece até hoje na Unifor. Como a Universidade ainda não possuía um espaço cultural constituído, esta e outras exposições eram realizadas no hall da Biblioteca, que atualmente permanece sediando manifestações artísticas de vários tipos e expondo trabalhos produzidos pelos alunos.

Somente em 1988 foi criado o Espaço Cultural da Unifor, mas que ainda não seria o espaço que os cearenses conhecem hoje, já que ficou fechado de 1992 até 2003, período no qual passou por uma grande reforma.

Em 2004 o espaço é reinaugurado, e a partir daí, passou a ser palco de exposições que os cearenses jamais pensariam ter acesso. Desde então o espaço já recebeu obras de artistas como Rembrant, Peter Paul Rubens, Vick Muniz, Burle Max, Miró, entre outros. Todas abertas ao público e com visitação gratuita.

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Adriana Helena, diretora do Espaço Cultural Unifor.

A diretora do espaço, Adriana Helena Santos, afirma que a exposição recorde de público foi “Rembrant e a arte da gravura”, com 103.510 visitantes, seguida da exposição do também holandês Peter Paul Rubens, com 84 mil visitantes. Ela fala que o processo de negociação para trazer estas exposições à Universidade é bastante delicado, pois é necessário cumprir requisitos como segurança do espaço, transporte das obras em caixas climatizadas, planejamento arquitetônico específico para cada exposição e uma série de outros cuidados. “Toda exposição tem sua particularidade, mas até hoje, uma das exposições que exigiu mais empenho da nossa equipe foi a do Museu do Ouro de Bogotá, que possuía peças datadas de mil anos antes de Cristo. Nossa segurança foi redobrada para que essa exposição pudesse vir ao Ceará”, relatou a diretora do espaço.

A Universidade de Fortaleza promove ainda a visitação de alunos da rede pública de ensino, custeando o transporte das crianças e seus professores. “É a chance que eles têm de ver de perto obras capazes de mudar sua visão de mundo e até mesmo despertar o interesse de se tornarem artistas”, afirmou a professora do Ensino Fundamental Maria de Fátima Sousa.

João Paulo dos Santos Silva, 10 anos, aluno da Escola de de Ensino Médio e Fundamental Castelo de Castro, ficou encantado ao ver rostos conhecidos como os de Glória Pires, Gustavo Kuerten e do seu ídolo do futebol Zinedine Zidane em fotos da exposição “L’art du portrait selon Harcourt”, que esteve em cartaz até outubro.

Em cartaz: Estudos da obra Guerra e Paz – Portinari 

Texto: Camila Bibia