Dia do Motorista é marcado por campanhas educativas

imagesNo dia 25 de julho comemora-se o dia do motorista. A mesma data faz referência a São Cristóvão, considerado o padroeiro dos motoristas. No Brasil, a comemoração foi dada desde o dia 21 de Outubro de 1968.

Em Fortaleza, a data também é festejada de formas especial. Agentes de trânsito realizam campanha que tem como tema “Motociclista prudente: quem é consciente não se envolve em acidente”, nas principais avenidas da capital cearense. O foco é a conscientização dos motoristas, especialmente de motocicletas, para dirigir com responsabilidade e evitar acidentes.

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Foto: divulgação

A ação acontece nos dias 25, das 16h às 18:30, e 27, das 8h às 11h, nas avenidas Godofredo Maciel, José Bastos, Presidente Castello Branco (Leste-Oeste), Alm. Henrique Sabóia (Via Expressa) e Rua Beni de Carvalho. Serão distribuídos panfletos e motoristas serão abordados para verificar as documentações e as imprudências que podem estar sendo cometidas, como a ausência do capacete.

A população ainda conta com um stand educativo localizado no Shopping Benfica, onde serão feitas panfletagens e amostra de vídeos para alertar aos motoristas a respeito das leis de trânsitos.

Texto: Thaís Barbosa

Cadê o Plano de Mobilidade Urbana?

Na avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo, homens-placa carregaram mensagens com #cadê, mote da campanha do Greenpeace que convida os brasileiros a pensarem a mobilidade urbana brasileira. Foto: Greenpeace/Otavio Almeida
Na avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo, homens-placa carregaram mensagens com #cadê, mote da campanha do Greenpeace que convida os brasileiros a pensarem a mobilidade urbana brasileira. Foto: Greenpeace/Otavio Almeida

Plano de Mobilidade Urbana (PMU) tem como finalidade a criação de uma infraestrutura que atenda a demanda dos transportes nas grandes capitais brasileiras, dada a partir de uma forma integrada e estratégica. Essa iniciativa vai desde a implantação de faixas exclusivas para ônibus, até o surgimento de ciclovias e avenidas.

Com a chegada da Copa do Mundo, as cobranças em busca do Plano de Mobilidade Urbana foram intensificadas. O estádio Castelão, em Fortaleza, foi o primeiro a ser concluído no Brasil, contudo ainda restam muitas obras para serem terminadas. As reformas ainda não ultrapassaram nem 30% do que foi acordado. Segundo a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura (Seinf), apenas duas das seis obras negociadas serão entregues até a Copa das Confederações.

Banner de 10 metros de comprimento em passarela da Radial Leste, São Paulo, cobrou a implementação de corredor de ônibus no local. Foto: Greenpeace/Otavio Almeida
Banner de 10 metros de comprimento em passarela da Radial Leste, São Paulo. Foto: Greenpeace/Otavio Almeida

Com isso, no dia 10 de abril de 2013, o Greenpeace iniciou sua campanha, com a finalidade de acompanhar o projeto de mobilidade urbana das cidades. Os organizadores foram para as ruas da capital Paulista a fim de cobrar o desenvolvimento das obras prometidas, mas que não foram cumpridas. “No viaduto Guadalajara foi estendido um “banner” com dez metros de extensão com a seguinte frase “ Cadê o corredor do ônibus que poderia está aqui?”.

A partir disso, o Greenpeace oferece, em seu site oficial, todas as informações sobre o tema e exibe o panorama de como estão sendo construídos os Planos de Mobilidades Urbanas. Além disso, o cidadão pode participar ativamente da campanha, por meio da cobrança das ações efetivas do Governo.

Texto: Thaís Barbosa

 

Bicicleta como meio de transporte diário

Foto: Samara Costa

Carros, trânsito, engarrafamento, uma das vantagens claras de se usar a bicicleta é escapar do estresse que é trafegar por Fortaleza. Além de ser beneficial a saúde, e polpar a camada de ozônio de mais um carro liberando no ar gases tóxicos.

O que muitos ciclistas, motoristas e pedestres não sabem é que há leis para regulamentar o tráfego de bicicletas. Como por exemplo que o ciclista deve sempre andar ao lado direito da faixa, apesar de muitos andarem na mão contrária dos carros para facilitar sua visibilidade.

Yvanna Guimarães, estudante universitária, explica porque decidiu usar a bicicleta diariamente, “Eu passei a usar a bicicleta como meio de transporte porque moro perto do meu trabalho (3km) e demorava em torno de 20 minutos pra chegar lá de ônibus e 40 em horário de engarrafamento, como 6 da noite. Com a bicicleta, demorava 15 minutos e ainda me divertia, conhecia outras nuances da minha vizinhança, fazia amizade.” Há também pessoas como Rildevar Silva, professor de música, que levou em conta não só o tempo perdido no trânsito “Decidi usar a bike diariamente a pouco mais de 2 anos. Também como modo de fazer exercícios freqüentes.Hoje pedalo todos os dias pra ir ao trabalho e aos domingos sempre me encontro com um grupo pra fazer uma pedalada longa pela cidade”. E Amudson que usou como decisão o bolso “Quando ia de carro para o trabalho gastava com combustível e estacionamento. Comecei a fazer o trajeto de bike percebendo a economia durante uma semana de trabalho. Sem falar do stress que enfrentava nas ruas do Centro de Fortaleza”.

Segundo nossos entrevistados os maiores obstáculos para os ciclistas de Fortaleza são a falta de educação e conhecimento dos motoristas e outros ciclistas, o calor de nossa cidade, a falta de cliclofaixas ou ciclovias. Rilvas e Yvanna usam bicicletas até hoje, mas já sofreram pequenos acidentes devido a motoristas irresponsáveis, que se utilizam de conduta condenada pelo código penal de trânsito brasileiro. Eles dão dicas para aqueles que pretendem começar, como: comprar equipamentos de segurança para a bicicleta, manter a bike sempre em bom estado de conservação (freios regulados, pneu e câmeras novos, sem folgas na engrenagem).

Para entender melhor o que a lei diz sobre esse assunto, veja abaixo o vídeo com a professora de direito ambiental da Unifor, Geovana Cartaxo, a partir do minuto 6:20. (O vídeo foi feito pelo programa Pense Verde da TV Unifor e tem como tema o Cicloturismo, viagens feitas com o de bicicletas.)

Texto: Bárbara Guerra

Túneis na Washigton Soares deverão ser inaugurados em maio

Foto: Divulgação

Estão chegando ao fim as obras dos túneis de acesso ao Centro de Eventos. O cronograma das construções prevê o término para maio deste ano. Segundo George Mota, um dos engenheiros responsáveis pela construção, faltam apenas serviços de acabamento e  pavimentação com o concreto. As obras tiveram início em julho de 2010 e um investimento superior a R$ 96 milhões.

A construção mudou a rotina de muitos que passam todos os dias pela região. Jamille Lopes, aluna do curso de fisioterapia, lembra que antes das obras não demorava mais de 20 minutos para chegar à Unifor. “ Agora eu tenho que sair 40 minutos antes, e diversas vezes não foi o suficiente. Espero que melhore com os túneis”, desabafa.

Sendo assim, para agilizar a entrada e a saída dos túneis, a fim de melhorar o trânsito local, conhecida  pelo fluxo intenso e  seus frequentes engarrafamentos, foram eliminados dois semáforos.

Centro de Eventos

Foto: Divulgação

As obras do Centro de Eventos do Ceará (CEC) estão em 97%. Segundo George Mota, falta executar serviços de acabamento dentro dos grandes salões e no estacionamento. “Paisagismo, calçadas em pedra cariri, boulevard de entrada principal e estrutura metálica da fachada são alguns dos serviços ainda pendentes de finalização”, informa. A previsão é que o seu primeiro evento  aconteça em junho deste ano.

Segundo informações do Governo do Estado, o prédio é o mais moderno equipamento para a realização de eventos do Brasil. Foi orçado em R$ 497,4 milhões e pode receber até 30 mil pessoas em uma única atividade, além de ser possível realizar 48 eventos simultâneos.

Quando estiver pronto, o CEC empregará 2.400 pessoas de maneira direta e indireta, podendo aumentar de acordo com o porte do evento.

Mais informações:

http://www.setur.ce.gov.br/

Texto: Hyana Rocha
Orientação: Profa. Janayde Gonçalves 

É importante parar na faixa, sabia?

Foto: Farley Aguiar

Muitos ainda desconhecem a importância em respeitar a preferência do pedestre nas travessias. Carros parecem fazer das ruas autódromos a céu aberto, em que a prioridade é dos automóveis. Ignorar quem esteja entre eles, tem virado atitude rotineira.

As leis que regem o trânsito da Universidade de Fortaleza (Unifor) são as mesmas do código de trânsito brasileiro. Algumas normas internas foram criadas para complementar a circulação de carros e pedestres no campus, como o limite de velocidade de 20km/h e o respeito aos deficientes e pedestres. No entanto, essas normas nem sempre são atendidas, sendo feitas as notificações necessárias. “A prioridade é o pedestre. Pisou na faixa, o motorista é obrigado a parar. Seguimos o código nacional de trânsito”, reafirma Roberto Augusto Caracas, gerente de segurança da Unifor.

Muitos alunos se surpreendem quando os motoristas param para eles atravessarem. “Normalmente você agradece, porque não é comum encontrar pessoas que tenham essa atitude”, afirma Daniela Aguiar, aluna do curso de Psicologia que também é motorista. Ela ainda conta que, em boa parte da nossa cidade, você é induzido a não dar preferência aos pedestres, pois, com a pressa de quem vem atrás, se você parar, todos ficam buzinando, pedindo que você passe.

Já para Douglas Nogueira, aluno do mestrado em informática, o ato de não esperar que a pessoa atravesse a faixa faz parte da nossa cultura. “Não só a pressa, mas é também a nossa cultura que nos faz agir assim. Se lá fora é frequente esse tipo de atitude, por que não repetí-la aqui dentro da universidade?”

É importante lembrar que não são apenas as pessoas que estão ao volante as responsáveis pela segurança no trânsito, mas também os pedestres. Eles devem obedecer às regras, como esperar na calçada o momento certo para atravessar a rua e utilizar passarelas em locais sem sinalização. Fazer contato visual com o motorista antes de atravessar, também é importante. “Se está previsto na lei, o mínimo que temos a fazer é dar prioridade ao pedestre. O que acontece é que, alguns locais apresentam certos obstáculos. Não conseguimos enxergar um pedestre, por exemplo, rodeado de árvores, plantas ou carros altos. Eu sinto dificuldade de parar o carro, às vezes, porque não vejo o pedestre, e isso faz da travessia um perigo tanto para o motorista quanto para quem está tentando passar.” enfatiza Cícero Nogueira, professor de informática da Unifor.

Ter um trânsito mais seguro significa ter motoristas e pedestres, juntos, colaborando para tal. Portanto, não se trata apenas de respeitar a faixa de pedestres, mas de respeitar o pedestre na faixa, afinal, somos cidadãos e devemos exercer o nosso papel.

Texto: Letícia Lima
(lehtici@hotmail.com)

Orientação: Profa. Adriana Santiago